Este exercício consistiu na projecção em duas paredes de dois vídeos de um mesmo filme, em loop, com uma certa inclinação que permitisse uma leitura correcta de um certo ponto de vista.
Assim sendo, dois projectores emitiam uma imagem distorcida a cerca de 40 graus, de modo a poder criar-se uma ilusão de óptica ao observador, colocado num plano frontal ao canto que unia as duas paredes. O vídeo foi, de certa forma, rebatido, numa rotação que seria de 45 graus se os projectores pudessem estar totalmente encostados à parede e realmente de frente para o plano de projecção.
Além disso, como suporte para o vídeo, distorci uma imagem criada por mim de uma televisão, obedecendo aos mesmos cálculos anamórficos.
Este foi um trabalho que resultou de uma pesquisa sobre anamorfoses e sobre as suas possibilidades e potenciais características de integração nos meios de comunicação.
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